
tinha um pouco de sonho dentro dela, um resquício de noite e de estrelas. levantou-se na penumbra da manhã, naquele momento em que o céu ainda guarda os segredos da espera, mas já começa a cantar as nuances da vida. caminhou devagar, como se deslizasse: os pés flutuando sobre a pele suave.
levava o calor da cama em seu corpo e o cheiro dos lençóis em seus pelos. pela fresta da janela, entravam um fio dourado de sol e o perfume de hortelã. pelos olhos entreabertos projetava-se poesia.
abriu a porta, abriu os braços, abriu o peito, abriu-se toda e no seu abraço, guardou a lua.
♥♥♥
É um gosto ler o que escreve…
E que lindas são as suas ilustrações. Suaves.
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obrigada, querida 🙂
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